segunda-feira, 4 de outubro de 2010

sábado, 2 de outubro de 2010

Roça Agostinho Neto

parque natural ôbô

Areserva natural foi criada em 2006 com o objectivo de proteger a riquíssima biodiversidade existente no Arquipélago. Ocupa uma vasta área de 295 km² compreendendo as duas ilhas. O parque natural “Obô” é um santuário de fauna e flora onde podem ser observadas muitas espécies raras, algumas das quais em vias de extinção. O elevado endemismo que se verifica na floresta são-tomense e a sua importância, levou a que no ano de 1988 a comunidade científica internacional classificasse esta floresta como a segunda mais importante para a conservação da biodiversidade entre 75 florestas africanas.

Está localizada no interior das ilhas, caracterizada por floresta de altitude com precipitações permanentes o que torna algumas das suas extensões de difícil acesso, é o local ideal para o contacto com a biodiversidade existente nas ilhas. O período mais favorável para visitas é durante a estação seca (fim de Dezembro e Janeiro e Junho à Setembro.


Cidade de São Tomé

A Cidade de S. Tomé localiza-se na margem nordeste da ilha de S. Tomé, começou a ser construída em 1485 quando os portugueses liderados por Álvaro Caminha ali se instalaram no intuito de explorar a cultura da cana-de-açúcar.

São Tomé conta-se entre as mais pequenas capitais a nível mundial pela sua dimensão física e populacional. Cerca de um terço da população, 56.000 habitantes vive na capital.
Tal como nos restantes aglomerados, São Tomé conserva muito da arquitectura colonial, com edifícios muito antigos alguns datam do século 16 como se verifica com o forte de São Sebastião, actual museu nacional. O centro da cidade, onde se desenrolam as principais actividades comerciais é composto de pequenas ruelas algumas das quais muito movimentadas durante o dia dificultando a circulação rodoviária.

São Tomé é também uma cidade verde e agradável, sobretudo na sua zona costeira, a baia de Ana Chaves de onde facilmente se observa ao longe no oceano os ilhéus das cabras. As principais artérias encontram-se alinhadas com árvores de sombra conferindo um ambiente agradável a cidade.



Encravadas entre vegetação luxuriante, vales e montanhas com cenários imponentes de época colonial, o percurso pelas roças proporcionam experiências únicas como acompanhar a produção do cacau ou do café desde a sua sementeira até à secagem, fenómeno que fez de São Tomé e Príncipe principal produtor mundial em 1913 e daí a denominação ilha chocolate. As roças estão envolta numa atmosfera peculiar e muito diversificada fruto da confluência de pessoas e valores que contribuíram para o seu surgimento.
Para melhor viver esta experiência, visite as roças Diogo Vaz, Agostinho Neto, Monte Café e Agua Izé

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Longe dos principais fluxos tur�sticos e empobrecido por uma excessiva depend�ncia da cultura do cacau (cujo pre�o j� viu melhores dias e enfrenta, hoje, a concorr�ncia de maiores produtores), S. Tom� e Pr�ncipe conserva ainda intactas todas as suas potencialidades. Nos �ltimos anos, multiplicou-se o n�mero de unidades hoteleiras e existem projectos para a constru��o de novos empreendimentos. Al�m de alguns europeus, o alvo preferencial s�o os sul-africanos, sobretudo, os amantes da ca�a submarina e da pesca grossa em alto mar. As �guas de S. Tom� fervilham de peixe e marisco e s�o o dom�nio privilegiado do atum, dos golfinhos, dos espadartes, da barracuda gigante, do �Blue Marlin� e todos os seus primos, inclusive, do tubar�o.E, para al�m das pescarias, o que tem S. Tom� e Pr�ncipe para oferecer aos visitantes? Um clima ameno ao longo de todo o ano, apenas um pouco mais quente nos meses de Ver�o no hemisf�rio Sul (Dezembro a Fevereiro); uma popula��o hospitaleira, que o acolher� de bra�os abertos; praias desertas de areia branca, rodeadas de coqueiros que v�o at� � beira mar; paisagens deslumbrantes no interior da ilha, com cascatas, vegeta��o luxuriante e, at�, selvas impenetr�veis, onde reinam macacos, papagaios e as terr�veis cobras pretas (cuja mordedura � venenosa).
joel ramos guia turistico(joelafonsodosramos@hotmail.com)9969766
Esta incursao ate a roça Bombaim, uma das explora��es agr�colas do centro da ilha, tem por objectivo degustar uns gomos de mangust�o (um fruto duro do qual n�o se come a polpa, mas apenas uns gomos brancos em torno do seu caro�o). As �nicas arvores deste fruto existentes na ilha estao nesta roça.Calcule que o clima at� � prop�cio ao cultivo de morangos! Aconselho-o vivamente a contratar um guia local para lhe indicar a melhor das muitos estradas de terra que atravessam a regiao e que se apresentam, geralmente, muito enlameadas e cortadas por diversos cursos de �gua. Cuidado para n�o atascar ou ficar assente� nestes trilhos.Muitas outras antigas ro�as coloniais merecem uma visita. a o caso da Ro�a, Agostinho Neto, provavelmente, a maior e mais bem conservada ou da Ro�a Monte Caf� (administrada pelo Grupo Esp�rito Santo), a �nica produtora de caf� da ilha. N�o perca a cascata de S. Nicolau, que se despenha de v�rios metros de altura, numa zona de bosque temperado do interior da ilha, onde apenas uma ou outra �rvore tropical denuncia que estamos em �frica e n�o em qualquer floresta do centro da Europa.Se considerar a hip�tese de organizar uma expedi��o de dois ou tr�s dias, prolongue o segundo percurso (S. Tom� � Micond�) at� ao extremo Sul da ilha: Porto Alegre, passando por Angolares, a vila de pescadores com maior tradiçao em S. Tome. Em Porto Alegre, podere ir de barco ate ao Ilheu das Rolas, onde passa a linha do Equador e por um pe em cada hemisferio.